quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Historinhas de Ninar do Tio Emmet - Cachinhos de bronze

A Julyte, como sempre, mandou bem e escreveu outra historinha hilária para nos divertir. Apreciem!
Cachinhos de bronze
- Tio Emmett? – Nessie veio até meu quarto, pulando ao meu lado enquanto eu lia um dos meus autores preferidos: Saint Exupéry.
- Diga, monstrinha. – eu disse a ela, lendo a edição de “O Pequeno Príncipe”. Eu adoro esse livro. Especialmente as gravuras. Eu me senti extremamente inteligente quando todos da casa, até mesmo Nessie, não conseguiram ver o elefante dentro da cobra. Era tão óbvio…
- Estava pensando sobre nossas historinhas… – ela disse.
Fechei o livro. A raposa teria que esperar para cativar o principezinho. Quando Nessie vem discutir a relação das historinhas, é melhor prestar atenção.
- Eu acho muito legal e tudo mais… Mas há uma figura muito importante que ainda não apareceu… – ela me confidenciou.
Eu pensei… Pensei… Pensei… Quem ainda não havia aparecido nas historinhas do tio Emmett?
Bella? Não, ela já apareceu.
Edward? Acho que sim.
Rose? Sim. Jasper? Também. Alice, Carlisle, Esme? Sim, sim, sim.
Eu? Claro que sim, eu não poderia faltar.
Sr. Tumnus? Não lembro bem, mas acho que sim.
Aí eu me lembrei de alguém que estava sempre por perto, mas nunca tinha aparecido nas minhas historinhas. Alguém cujo cheiro eu reconheceria há milhas de distâncias, era tão quente e Bella amava tanto. . . .
- Nessie, você gostaria que eu contasse a historinha de Cachinhos de bronze? – eu perguntei.
Seus olhinhos brilharam.
- Achei que nunca iria perguntar.
Ela correu para a sua cama, deitou-se, cobriu-se e gritou:
- Estou pronta!
Fui logo em seguida.
- Não vai dormir dessa vez, não é? – eu perguntei. Ela balançou a cabeça negativamente. – Ou interromper ou perguntar “porque você não coloca o Jake nas suas historinhas, tio Emmett?” – eu perguntei, imitando a vozinha dela.
- Não, me darei por satisfeita dessa vez em ser a protagonista.
- Então, está bem. – eu disse. –
“Era uma vez uma menininha muito bonitinha, porém muito curiosa chamada Renesmee. Mas por causa dos leves cachos que desciam pelos seus cabelos e pela coloração esquisita obtida graças a seu pai exibido, ela era conhecida por Cachinhos de bronze. Um dia, Cachinhos de bronze estava passeando pela floresta, dentro dos limites estabelecidos por um acordo de sua família, quando ela avistou uma casa e uma caixa de correios onde dizia: Os três…”
- Ursos? – ela me interrompeu. Qual a parte do não me interrompa ela ainda não entendeu?
- Não. – eu expliquei, abrindo essa exceção. – Faunos.
- Pensei que o papai disse que faunos não existissem. – ela franziu a testa.
- Assim como vampiros, lobisomens e fadas, não é mesmo? – eu rebati
- Mas fadas não exis…
- Não diga isso. – eu gritei, tapando sua boca com as mãos. Logo em seguida, sussurrei. – Toda vez que alguém diz isso, uma fada cai mortinha em algum lugar.
- Ah… Eu não sabia. Desculpe-me. – ela disse, envergonhada. Ela não tinha culpa… Ela não tinha assistido Peter Pan ainda… Renesmee precisa parar de focar somente livros, principalmente os adultos… Maquiavel, Twain, Dante, Shakespeare, Jane Austin… Isso está retardando a mente da coitada. Esses dias ela estava com aquele estranho livro preto nas mãos, aquele com mãos pálidas e uma maçã na capa. Mas também não se interessou… Disse que isso não existia, uma humana tão desastrada se apaixonando por um vampiro. As pessoas hoje em dia escrevem tanta besteira…
- Então está bem. Vou continuar.
“Cachinhos de bronze, com sua curiosidade, entrou na casa dos três faunos.
‘Olá?’ ela disse, mas ninguém respondeu. ‘Alguém em casa? Estou entrando…’ ela avisou.
Mas ninguém estava em casa. Ela seguiu até a cozinha, onde encontrou três cadeiras, três pratos e três copos. Sentou-se e viu que nos pratos havia mingau e nos copos chá.
‘Eca’ ela disse. ‘Comida humana… Eu é que não vou tocar nisso. ’ E continuou seguindo adentro. Até que viu uma pequena porta onde estava escrito NÃO ENTRE. Mas como a pequena não conhecia o significado da palavra NÃO, ela entrou e encontrou uma caixa com vários anéis de várias cores. Então ela experimentou um anel dourado e logo foi parar em outro lugar.”
- Me deixa adivinhar… Ela foi parar em Nárnia? – Nessie me perguntou.
- Na verdade, ela foi parar na fronteira de Nárnia e do Condado. Mas como era feriado em Nárnia e estava tudo fechado, ela resolveu ir até o Condado.
- Feriado em Nárnia?
- Decretado pelo próprio rei Edmundo. O dia do Manjar Turco. Posso continuar?
“Cachinhos de bronze continuou sua jornada e foi parar numa aldeia pequena com casinhas pequenas.
‘Olá?’ ela bateu na portinha de uma das casas onde havia uma pequena caixa de correios que continha o nome Frodo Bolseiro. Mas havia um aviso na porta. ‘Estou em uma audiência com Gandalf. Sam veio comigo, pois não consigo me livrar dele. Qualquer coisa, fale com a minha vizinha, ela é metida a besta e acha que sabe de tudo. Frodo. ’ Então, Cachinhos de bronze foi até a casa da vizinha. Lá ela encontrou uma pequena criaturinha chamada Alice, que era um hobbit.
‘Quem vem lá?’ – o hobbit falou.
‘Sou Cachinhos de bronze. Não sei como vim parar aqui, mas só sei que aconteceu quando coloquei esse anel. ’ Ela disse, mostrando a jóia para a pequena criatura.
‘Ih, menina, esse é o Anel da Pureza, mas ninguém mais… Diamante é a nova onda. Temos que ir até Um Reino Tão Tão Distante, mas que é aqui pertinho e destruir este para que possamos comprar um novo da Cartier. Mas devemos ter cuidado. No caminho há uma criatura que fará de tudo para obter um anel da pureza igual a esse’.
Então, Cachinhos e o hobbit andaram por uma grande estrada de tijolos amarelos.”
- Pensei que só em Oz havia uma estrada de tijolos amarelos. – ela me interrompeu.
- Não. Na verdade é a continuação. É a NR (Nárnia Road) 101. Começa em Nárnia e segue adiante por Oz.
- É que eu prefiro azul, sabe? – ela disse.
- Não pode ser. Não pode ter azul no mapa. Azul no mapa são rios, lagos e oceanos. Seu pai não te ensinou isso? Não é a história de AriBells, é de Cachinhos de bronze. Ou você prefere que eu mude a protagonista?
- Não. Amarelo está ótimo, adoro amarelo. – ela disse, sorrindo. Sabia que, assim como Edward, ela era exibida e gostava de chamar atenção. Nunca que perderia a oportunidade de ser a protagonista de alguma historinha.
- Posso continuar?
“Então elas seguiram por uma grande estrada de tijolos A-MA-RE-LOS, até que chegaram numa encruzilhada, onde dizia: ‘Direita, Um Reino Tão Tão Distante. ’ ‘Esquerda, La Push. ’ Cachinhos de bronze queria ir pela esquerda, mas repreendida pelo pequeno Hobbit, foram pela direita. Seguiram até encontrarem uma grande casa feita com doces e tocaram a campainha, que soou de modo esquisito, uma palavra que elas nunca haviam ouvido na vida.
‘Ronaldo. ’ A campainha tocou.
‘Mas… O que? Ah, deixa pra lá, tem gente chegando para atender a porta. ’
Então uma linda garota de cabelos loiros atendeu, seguida de um garoto de cabelos loiros com uma carinha de assustado.
‘E nunca mais nos traga nesse antro, está ouvindo, sua olho junto!’
‘Hmmmmm, Hmmmm… ’ Ouviu-se de dentro da casa.
‘Mas o que está acontecendo? ’ Cachinhos de bronze perguntou.
‘Rosmaria e eu nos perdemos na floresta, aí encontramos esta casa. Antes que pudéssemos pensar em algo, a bruxa puxou a gente pra dentro de casa, falando que iria nos engordar, pois seríamos o jantar dela. ’ Josper disse.
‘Aquela velha gagá e ridícula… Eu me acabo todos os dias na academia e ela quer ME engordar para que ela possa ter um jantar decente? Ah, por favor. Sorte dela que hoje estou de bom humor, se não eu tinha feito pior com ela. ’ Rosmaria disse.
‘E o que você fez com a bruxa?’ Cachinhos de bronze perguntou.
‘Ela pegou uma enorme corda de alcaçuz, amarrou a bruxa e amordaçou’
‘Só isso?’ Cachinhos de bronze perguntou.
‘Não…’ Rosmaria respondeu. ‘Deixei a bruxa assistindo a reprise de Zorra Total…’
‘Nossa, cruel, hein?’ Alice disse.
‘Pois é… Mas, enfim… Para onde vocês vão? Josper e eu vamos para Um Reino Tão Tão Distante.’ Rosmaria disse.
‘Também… Temos que destruir este anel da pureza antes que, bem, você sabe o quê encontre… ’ O Hobbit disse.
‘Quem é esse misterioso?’ Cachinhos de bronze perguntou.
‘Não posso dizer… Tudo ao seu tempo, minha criança. ’ O Hobbit disse sabiamente, mas todos nós sabemos que ela não sabia de nada.
Então seguiram rumo a Um Reino Tão Tão Distante, ignorando as reclamações de Josper ao longo do caminho.
‘Estou com sede… Podemos parar um pouco, estou cansado. Meu cabelo está baixando… Meu mp3 descarregou, como vou ouvir Simple Plan…?’
‘Pelo amor de Deus, pára de falar, traste!’ Rosmaria gritou com seu irmãozinho.
‘Mas eu não vou ouvir Welcome to My Life…’
‘Olha as rugas de preocupação da minha mão.’ Rosmaria começou a falar. ‘E engole o choro… Se não eu pego o pão que nós usamos para marcar o caminho e entalo em sua garganta. ’
Então eles seguiram: Cachinhos de bronze, toda serelepe, pulando ao lado do Hobbit, Rosmaria mais atrás, puxando o seu irmão pela orelha. Então eles chegaram até um grande castelo onde ouviram uma melodia melancólica e chata…
‘Olá?’ A pequena Cachinhos entrou sem ser convidada. Logo ela encontrou duas criaturas pálidas, e belas, de olhos dourados. Uma delas estava guiando a outra, enquanto a menor tropeçava em seus próprios pés. ‘Sou Cachinhos de bronze, estes são meus amigos Alice, a Hobbit, os irmãos Josper e Rosmaria. Quem são vocês?’
‘Eu sou a Bella e este é meu marido Edward, mais conhecido como A Fera. ’
‘Mas por quê? Ele é tão bonito, não me parece muito perigoso ou mal humora…’o pequeno hobbit disse, encostando num grande piano que se encontrava no meio do salão.’
‘SAI DE PERTO DO MEU PIANO, SUA COISA ESTRANHA, CHATA E FALADEIRA.!!!’ A Fera gritou, soltando dos braços da sua amada e agarrando-se no piano branco.
‘Viu só? Por isso é conhecido por Fera. Na verdade, ele havia sido enfeitiçado e antes era um monstro horrível…’ Bella confidenciou.
‘Como se conheceram?’ Alice quis saber, afastando-se do grande piano, enquanto A Fera olhava ameaçadoramente para ela.
‘É uma história longa, mas tenho certeza que será bem contada por um grande e belo vampiro contador de histórias…’ Bella disse.”
- Então isso quer dizer que você vai me contar a história da Bella e a Fera, titio? – Nessie quis saber.
- Shhhh. Monstrinha. Não arruíne a brincadeira. Isso é spoiler. As pessoas que lêem minhas historinhas não gostariam de saber as coisas por antecedência…
- E alguém lê às suas histórias, titio? – ela me perguntou.
- Bom… Ainda não. Mas eu pretendo fazer com que todos no mundo leiam. Eu vou conquistar a internet…
- Como? – ela quis saber.
- Simples. Todo mundo tem um vídeo no youtube dançando Single Ladies… Justin, Joe Jonas, os carinhas do Glee… Até um bebezinho… Então eu vou lançar meu vídeo de fraldas, dançando Single Ladies com um cartaz dizendo: “Por favor, leiam minhas historinhas”.
- Sabe que serão três semanas de castigo, né? – ela me disse. Sim, eu sabia. Não precisava ser Alice pra saber que Rose me castigaria. Mas era um preço que eu correria.
- Sim… E a história? Ah, sim.
“ ‘Então, estão indo para o sul? Ótimo, Edward e eu vamos com vocês.’
‘Posso levar meu piano?’ Edward perguntou.
‘Não comece… Hoje eu não tô boa!’ Bella disse.
‘Nossa, meia hora com Rosmaria e já está assim. Este é um novo recorde. ’ Josper disse.
‘Cala a boca. Pior foi o que você fez com Rapunzel. A coitada está tão depressiva que nem quer mais descer da torre. E você, ô do nariz tortinho… Deixa de presepada, deixa esta porcaria de piano ai e vamos logo. ’
Então eles seguiram por mais um bom caminho até que, de repente, de algum lugar surgiu a temida criatura careca e desesperada para roubar o anel de pureza da pequena Cachinhos de bronze.
‘Meu precisoooooo,’a criatura gritou.
‘Céus, quem é esse?’ Cachinhos perguntou.
‘Emmeagol… Costumava a ser uma linda criatura, forte e musculosa, mas sua obsessão por ter um anel da pureza o fez ficar dessa forma, careca, feio e com grandes olhos… ’ Alice disse.
‘Mas pra que ele quer um anel desses?’ Cachinhos perguntou.
‘Ele queria ser o 4º integrante dos Jonas Brothers…’ Alice disse.
‘Mas todos eles têm cabelo…’ Cachinhos disse.
‘É, ele tentou ser Britney cover também…’ Alice disse.
‘Emmeagol, ninguém usa mais esses anéis… E a Britney tem cabelos agora. Não há uma chance de você voltar ao normal?’
‘Bom… Há uma maneira. ’ Disse o ex-lindo, mas quem sabe futuramente voltaria a ser, Emmeagol. ‘Um beijo de amor de uma linda donzela’.
‘Tô fora… tchau…’ Rosmaria disse.
‘Calma, Rosmaria, ele tem razão. O beijo de amor é a coisa mais poderosa do mundo inteirinho.’ Josper disse.
‘Beija você, então. Veste um maiô preto, aproveita que tá na moda e manda brasa… Não há chance de eu beijar esse monstrinho horroroso…’ Rosmaria bravejou.
‘Nem se te dermos todo o ouro de Nárnia e do Condado?’ Alice ofereceu.
‘Não!’ Rosmaria disse.
‘Nem se eu compuser uma música exclusiva pra você em meu piano?’ Edward disse.
‘Não meu bem, Caetano já compôs Você é linda…’ ela disse.
‘Nem se fizermos uma estátua em sua homenagem dizendo A princesa mais linda de todos os reinos?’ Cachinhos disse.
Seus olhinhos brilharam…
‘Posso ter uma faixa e uma coroa também?’ ela pediu.
‘Claro, só beije logo esta criatura, estou ficando com pena. ’ Cachinhos disse.
Então, a linda garota beijou (com nojo) a criatura que se tornou num belo príncipe, mais belo do que a Fera. Ela se apaixonou logo em seguida.
Seguiram até a joalheria mais chique do centro de Um Reino Tão Tão Distante onde conseguiram um anel maravilhosamente lindo para Cachinhos, mas esta resolveu trocar por um pingente em formato de lobo.
‘Achei horrível. ’ A Fera opinou, mas ninguém deu à mínima.
Então, chegada a hora de ir embora, A sabichona disse:
‘Preciso arranjar sapatos de rubi para que você possa ir para casa. Bella, vá buscar, por favor.’
Bella foi até a pequena loja de sapatos e trouxe um All Star de rubis.
‘Mas, que diabos é isso? All Star? Eu queria uma sapatilha, você está influenciando mal a menina… Daqui a pouco ela vai querer usar legging e all star no vestido de baile… ’ Alice murmurou.
‘Achei mara!’ Bella disse.
‘Vamos, minha menina, calce e repita comigo, batendo os pezinhos: Não há lugar como nosso lar… ’ O lindo príncipe Emmeagol disse.
‘Não tem frase mais brega do que essa não?’ Rosmaria perguntou. ‘Sério, esta é quase tão brega quando Você é minha vida agora, ou O leão se apaixonou pelo cordeiro. Realmente, é um cordeiro estúpido, onde já se viu… ’ ela continuou resmungando, mas ninguém deu atenção a ela.
‘Não há lugar como nosso lar…’ ela disse, sumindo no ar.
‘Poxa.. Que chata. Era pra ela repetir três vezes… Até aqui essas crianças com mania de interromper.’ Disse o príncipe Emmeagol.
Então a pequena Cachinhos de bronze voltou para o lado dos seus avós paternos que não apareceram na história, pois precisavam de um momento a sós e mandaram a menina passear na floresta.
E Fim.”
- Puxa tio Emmett… Eu adorei a historinha. – ela me surpreendeu, estando acordada.
- Monstrinha! Você está acordada. Que bom você ser tão exibida quanto seu pai, pôde ouvir a historinha toda.
- Nós também ouvimos, Emmett. – Edward disse atrás de mim, acompanhado por Bella. – Apesar de pequenos deslizes, a historinha ficou bem legal.
- Puxa, mano, valeu. – eu falei, emocionado. Puxa vida, dessa vez deu tudo certo. Edward até parabenizou a minha historinha. Que feliz!
- Boa noite tio Emmett, eu amo você. – minha pequena monstrinha disse, me dando um abraço antes de ir à terra de Morpheu. Não sei o que isso significa, mas Edward disse isso uma vez quando ela foi dormir. Se fica perto de Nárnia,vou pedir para ela me levar.
Resolvi então continuar a ler meu livro. Mas por algum motivo eu não conseguia. Senti aquela vibração de costume tremendo em meus pés, subindo pela espinha e chegando à minha cabeça. Sim, eu estava tendo uma idéia.
Peguei minha câmera que havia sido presente de aniversário do cachorro. Nossa, que bondade a dele. Mas eu não tinha certeza se ele deu pela bondade ou porque sabia que eu faria alguma coisa que provavelmente irritaria a Rose.
Fui para o meu quarto, liguei a câmera e comecei a gravar a minha versão de Single Ladies. Estava perfeitinho: maiô preto, salto, topete e o cartaz com o apelo para lerem as minhas historinhas.
. . .
Meu erro maior não foi ter filmado isso.
Meu erro maior não foi ter deixado a porta aberta para que Rose pudesse entrar repentinamente no quarto e ver a cena.
Acho que meu erro foi ter deixado meu kit marceneiro para jovens vampirinhos à vista, mas eu não lembro bem como aconteceu. Só sei que Rose odiou quando olhei para ela e cantei “ ‘Cuz if you liked it then you should have put a ring on it”. Ela arrancou meus dedos por causa disso.
Então, dessa vez, minha querida monstrinha está digitando para mim a troco de que eu conte uma historinha específica para ela depois. Qual é? Não sei ainda, ela não me disse. O que me conforta é que Alice também não sabe, ela não prevê o futuro de Nessie.
Monstrinhos e Monstrinhas, aqui o tio Emmett (e Nessie) se despede, com muito amor, músculos e sem dedos.
As Historinhas de Ninar do Tio Emmett são escritas pela Julyte, e você pode ler outros trabalhos dela na página dela no Nyah, clicando aqui.

Historinha de Ninar do Ti Emmet - A Pequena Sereia

E chega a hora de mais uma historinha divertida contada pelo Tio Emmet! Com vocês, A Pequena Sereia, escrita pela Julyte. Boa leitura!

A Pequena Sereia
Estava eu no meu quarto, no andar de cima, investindo em um novo hobby: desenhar. Nessie estava sentadinha do meu lado, assistindo o Rei Leão. Puxa vida, como ela gosta daquele desenho. Aposto que Edward também, principalmente antes do almoço, para abrir o apetite. Eu prefiro o Irmão Urso. Aquele urso grande e forte daria uma ótima refeição. Assim que acabou o desenho, ela virou-se para mim, interrompendo o que eu estava fazendo (para variar…) e disse:
- Tio Emmett, você não quer me contar a verdadeira história do Rei Leão? – ela me perguntou.
- Melhor não… – eu disse a ela.
- Ah, titio, por favor. Por que não?
- Imagine uma história cheia de animais e vampiros vegetarianos? Ao invés de Hakuna Matata eles cantariam “A Cullen que Mata”. – eu disse, referindo-me a uma história sobre Bella e os animaizinhos.
- Ah. – ela se convenceu.
Estávamos a sós de novo, Renesmee e eu. Edward leu meus pensamentos felizes da última vez e concluiu que eu não faço as coisas por maldade. Mas tive que cancelar minha conta no youtube, para não ter perigo de postar mais vídeos… Uma pena… Estava cheio de idéias para essa próxima temporada. Ia fazer um remake de Lost onde finalmente descobririam qual era o monstro da Ilha…
Rose.
Não que a minha ursinha seja um monstro… Claro que não. Mas às vezes ela tem umas atitudes que não condizem com as de uma pessoa carinhosa e esposa amorosa… Como naquele dia na praia – não em La Push, é claro… Rose disse que iria até para alguma praia onde tivesse saída de esgoto para o mar, pois o cheiro seria mais agradável – que eu construí uma réplica do Taj Mahal de areia em tamanho real para mostrar o meu amor por ela, mas ela derrubou, pois estava atrapalhando a vista. Nessie estava aprendendo a nadar com o pai e ela não queria perder esta cena. Mas eu não me importei… Não sei se foi toda aquela água do mar, areia ou a surra que eu tomei daquele golfinho, mas aquele dia da praia me fez pensar em uma ótima historinha para contar à Nessie.
- A Pequena Sereia? – Nessie me perguntou.
- Sim… – eu disse, enquanto colocava minha monstrinha preferida na cama dela. – A história de AriBells.
- Hum… Por mim, tudo bem. – ela sorriu, lembrando do apelido ridículo que Chefe Swan deu à filha. No último natal eu improvisei a minha versão de Jingle “Bells”, mas Bella não gostou muito. – Pode contar.
- Então, tá.
“Era uma vez uma sereiazinha chamada AriBells. AriBells vivia com seu pai, o rei, num castelo no fundo do grande lago da cidade de Forks…”
- Mas eu pensei que as sereias viviam no mar. Ariel vive no mar… – Nessie disse.
- Qual a praia mais próxima de Forks? – eu perguntei, mas não esperei que ela respondesse. – La Push, baby, La Push. Se AriBells para morasse lá, provavelmente Renesmee Carlie Cullen nasceria Renéchel Billie Black.
- Não entendi. – ela disse. Oops, eu esqueci que ela não sabe a respeito de Jacob e a mãe dela antes do casamento de Edward e Bella. Melhor mudar de assunto antes que ela pergunte aos pais e eu fique sem outra parte do corpo.
- Han… É que… Tipo… Ela mora no lago perto de Forks, pois ela é alérgica à água salgada. – eu disse e sabia que ela tinha aceitado a justificativa. – Então…
“AriBells tinha duas amigas… Uma peixinha dourada e mal humorada chamada Rose que, contra a sua vontade, seguia AriBells aonde ela ia por falta de ter com quem andar e uma gaivota muito tirada a saber tudo o que estava acontecendo que se chamava Alice e habitava a superfície. Rose e AriBells iam juntas à escola para sereias e peixes no fundo do lago onde AriBells tinha outros amigos “sereias”, mas sua vida andava incompleta. Até que um dia elas tiveram uma aula de biologia e o professor falou sobre as espécies que existiam na superfície.
“Humanos… Humanos são sereias que andam em duas pernas”.
“O que são pernas?” Bella perguntou.
“É a extensão do corpo deles que substitui as nadadeiras. É como eles se locomovem. Eles se equilibram nelas. “
“Deve ser difícil… ” AriBells concluiu, imaginando como deve ser se equilibrar. Ela lembrou que nunca havia visto um humano, então passaria na pedra de Alice mais tarde para perguntá-la.
Então o professor de biologia mostrou uma foto dos humanos…
“Essa espécie chama-se robertus Pattinsons” o professor disse, revelando uma foto de um garoto branco, de olhos verdes e cabelos ligeiramente bagunçados. “Esta espécie é rara, conhecida por sua beleza e atrai muitas fêmeas da sua espécie. Pode desenvolver fobia às grandes multidões histéricas. “
“Cruzes… Que horror. ” Rose disse.
“Eles não tão bonitos quanto eu pensei que fossem… ” Concluiu a sereiazinha. Mas queria vê-los de perto.
Então, decidiu que iria até a superfície à noite, contrariando a lei que o seu pai impusera: “Todas as sereias, especialmente AriBells, devem ficar longe da superfície e dos humanos, principalmente os de sexo masculino que possuem grandes topetes bronze e hormônios aflorando.”
“Por mim você vai… ” Rose, a peixinha disse, com descaso. “Agora, se um humano horroroso resolver te devorar ou fizer de sushi, o problema é seu”.
“Ah, Rose, não seja mal humorada. Venha comigo, vamos ver Alice. ” AriBells pediu.
“Aquela gaivota alucinada? Mais parece uma gralha, não cala a boca… Prefiro ficar por aqui… “
“Então fique… Aproveite e faça companhia ao Golfinho Seth”.
Rose viu aquela criaturinha jovem e feliz que estava atrás das duas.
“Ai Rose, que bom, vamos ser melhores amigos para todo o sempre. Podemos dar cambalhotas na água, procurar plânctons para o lanche, trocar depoimentos no Orkut. Eu posso até te apresentar aos meus amigos… Tem um peixe-cão que você iria adorar, o nome dele é Jac…”
“Pensando melhor, eu vou com você. ” A peixinha saiu em disparada atrás da sereia. Alegria em excesso deixava-a enojada.
Na pedra de sempre, estava sentada a gaivota Alice.
“Por que vocês demoraram tanto. Estava esperando vocês há horas. É claro que eu sabia que vocês estavam vindo me ver, porque eu sei tudo, né? E posso até me atrever a dizer que eu sei porque vieram aqui e tudo o que vão me perguntar, afinal…” a gaivota disparou a falar.
“PÁRA DE FALAR!!!.” Rose gritou. “Caramba, como é que você não engasga na própria saliva? Eu não tenho tanta sorte… “
“Então, Alice, alguma novidade?” AriBells tentou melhorar o clima de tensão.
“As de sempre. Mas é uma boa hora para investir em ações e no mercado imobiliário, que está em alta em Oz. Ouvi dizer que está chovendo casas por lá. A Dorothy, de Kansas, saiu voando pra lá. ” Ela disse. “Não estão interessadas?”
“Você é uma gaivota ou uma mula?” Rose perguntou. “Não vê que não podemos sair da água?”
“Por falar nisso, eu queria perguntar algo a você… Você já viu um humano?” AriBells perguntou rapidamente.
“Você quer dizer, aquelas coisas que andam em duas pernas? Sim… Os vejo todos os dias.”
“Onde?”
“Sua bobinha desatenta. É só olhar para frente. “
AriBells viu uma grande construção branca à beira do lago e ficou encantada com a imensidão da casa com grandes janelas de vidro.
“É claro que esta espécie é um pouco diferente dos humanos normais. Atrevo-me a dizer que não são exatamente hu…” a gaivota disparou a falar de novo.
“Shh… Só um instante, Alice.” AriBells pediu silêncio.
De dentro da casa, uma linda melodia atingiu os ouvidos da Pequena Sereia e essa se sentiu inspirada para cantar. As sereias eram conhecidas por suas vozes de anjo e por encantarem os humanos com elas. . . .
É claro que AriBells era uma exceção. Quando ela entoou uma nota alta, uma das janelas se quebrou e mãos pesaram sobre o piano.
“Que diabos…?” O pianista disse, colocando a cabeça para fora de casa. AriBells pôde ver o grande topete bronze do garoto e ficou encantada.
“Como ele é lindo. ” Pensou ela. “Qual será o nome dele”?
“Edward… ” A gaivota disse.
“Como sabe?” AriBells perguntou.
“Eu sei de tudo…” Disse Alice, sabichona. “Além do mais, está escrito na caixa de correios dele, vê? Edward Cullen. “
“Não imaginei que os humanos eram tão bonitos. ” AriBells suspirou.
“Pois eu o achei muito feio… ” Rose disse, mas ambas ignoraram seu mau humor.
Mas algo havia acontecido. O cheiro da Pequena Sereia havia atraído o humano para a margem do lago.
“Quem está aí?” Ele gritou. “Sinto cheiro de flores. “”
- Cheiro de flores? Dentro de um lago? – Renesmee olhou-me, franzindo sua pequena testa.
- Você quer que sua mãe cheire a peixe? Algas? Eu não acho isso atraente… E com certeza seu pai também não acharia. – conclui. Eca, cheiro de peixe era quase tão ruim quanto o cheiro do Cachorro. – E quer parar de falar, me interrompendo? Mas que mania! Então…
“Edward estava parado na margem do grande lago de Forks, sentindo cheiro de FLORES que vinha de AriBells.
“Quem está aí? Eu ouvi um gato sendo torturado. ” Ele disse, referindo-se ao canto “harmonioso” da pequena sereiazinha.
“Sou eu. ” Ela respondeu.
“E quem é você? A neblina não me deixa vê-la. ” Ele quis saber.
“Sou A-Aaaaaaaaa” ela disse, assustando-se com o enorme navio que apareceu… “” eu disse, mas de repente um pensamento que não era meu me veio à cabeça. E como esse navio foi parar em um lago? Quando olhei para baixo, vi a mãozinha estendida da minha sobrinha tocando o meu braço. Ela usou seu talentozinho para me interromper.
- O que foi? Você disse “E quer parar de falar, me interrompendo?”… Não estou falando, estou pensando. E penso que é geograficamente improvável um navio ter acesso ao lago…
- Era o navio do Capitão Gancho, aquele que voa, sabe? O capitão desse navio pediu emprestado, pois o dele estava na manutenção. – eu inventei.
- E quem era o capitão desse navio? – ela perguntou.
- O capitão mais temido, mais destemido e mais bonito que já houve em todos os vinte…
- Sete… – ela me corrigiu.
- Sete Mares!
- Barba Negra? – ela me perguntou.
- Não.
“ “Quem é você?” Edward perguntou mais uma vez.
“Refere-se a mim ou a garota com rabo de peixe que está ali embaixo?” ele apontou para a AriBells.
“Ele é Ja…” Alice começou a dizer, mas o Capitão concluiu.
“É Capitão Jammet Sparrow, criaturinha falante e sabichona do mar. ” ele disse, revirando os olhos. “Soube que por esta região há um grande monstro mal humorado que perturba a paz de todos… “
“Não, não… De mal humorada aqui só temos a Rose… Ouch ” AriBells disse, levando uma nadadeirada da peixinha.
“Aproveite a água do lago e lave sua boca pra falar de mim. ” a peixinha disse.
“Ah. Aqui não é o lago Ness, na Escócia? ” Ele perguntou.
“Não… Ness talvez no final da história, se os protagonistas ficarem juntos” a gaivota falou ao pirata.
“Ô gralha, sem spoiler, por favor. Eu não li o último livro ainda… ” Rose disse à gaivota.
“Hum… Então, eu volto outra hora. ” Ele disse, saindo de cena. Todos ficaram boquiabertos com a figura excêntrica, porém bela e musculosa que surgiu.
Quando viu que o Edward a olhava com curiosidade, distante na margem, as bochechas da sereia ficaram vermelhas de vergonha. Ela mergulhou na profundidade do lago e sumiu de vista. Rose, nadando logo atrás, a seguiu até que ela parou bruscamente.
“Tá doida, menina? Sai nadando assim, sem avisar, me deixando com aquela maluca?” Rose disse. “Pelo menos voltou pra cá. Não volto mais à superfície, terrinha de gente doida”.
“Tenho que arranjar algum jeito de ir a terra firme”. Ela disse, para o espanto do peixinho. “Agora, vejamos… Quem deve saber uma maneira de eu conseguir ir até lá?” A peixinha olhou incrédula para a sereia.
“Olha… Aquele peixe palhaço deve saber alguma coisa, mas eu acho que não…”
“Obrigada Rose” ela disse, nadando em direção ao território sombrio do lago. Rose, contra a sua vontade, foi também.
No meio do caminho, elas pararam para pedir informações. Encontraram uma bizarra criatura com dentes afiados e de pele de coloração esquisita e porosa… “”
- O que Aro estava fazendo no fundo do lago? – Nessie perguntou.
- E quem falou em Aro? – eu disse, enquanto um frio corria na minha espinha. Morro de medo dos Volturi, em particular daquela criaturinha pequena e loira, a Jane. Poucos sabem, com exceção da Rose, mas o real motivo de Alec ter nos atacado com aquela “fumacinha” quando teve aqui foi porque eu abaixei as calças e mostrei, sacudindo, meu bumbum, seguro de que o campo de força de Bella iria nos proteger. – Não, sem ligação com os Volturi.
“ “Olá amiguinhas, hehehehehehehe” A criatura sorriu para AriBells e Rose. “Eu sou o Bob Esponja. Venham ser minhas amigas e vamos caçar água viva.”
“Er… Desculpe, mas preciso achar o peixe palhaço. Sabe onde posso encontrá-lo?”
“Você pode vir pela manhã, eu trabalho no Siri Cascudo. Lá serve um ótimo hambúrguer, e tem o Lula Molusco… “
“Olha, eu realmente preciso ir, sabe, é que eu preciso…” ela tentou gentilmente interromper.
“E podemos fazer campeonatos de bola de sabão…”
“CARAMBA, mas será que você não percebe que estamos com pressa? Que coisa mais chata. Não é a toa que é quadrado e ninguém quer ser seu amigo. Você não devia morar num abacaxi. VOCÊ É UM ABACAXI.” Rose disse, vendo os olhos da pequena esponja se encherem de lágrimas. “E me poupe de suas lágrimas. Eu quero saber onde encontro o peixe palhaço. E se dê por agradecido, se não eu rumo a minha nadadeira em sua cara e separo mais ainda esses dentes feios. “
“Naquela anêmona ali” Bob apontou, fungando. “O nome dele é Jasper… “
AriBells olhou intrigado para Rose. “Sabe, você podia ser um pouco mais amável com os outros. “
“Não me irrite não, que a nadadeirada vale pra você também. Vamos ver logo esse peixe palhaço. ” Ela disse, nadando na frente.
Ao chegarem à anêmona, elas chamaram o peixe palhaço.
“Que-quem está aí?”
“Somos AriBells e Rose. Viemos perguntar se sabe alguma maneira de ir a terra firme?” a sereia perguntou. Silêncio. “Alô? Jasper? Você pode sair?”
“Não… ” ele disse, apenas colocando sua cabeça para o lado de fora, olhando de maneira assustada para as duas. “Estão me seguindo” ele disse.
“Deixe de presepada. Essa novela já acabou. ” Rose disse a ele. “Eu só quero uma informação. Por mim, pode ficar aí dentro, nem quero ver sua cara. Só quero saber como é que eu posso fazer esta criatura insuportável aqui ir a terra firme pra ver se ela desencalha e me deixa em paz. “
“Vão até a caverna da Bruxa do Mar. Ela saberá o que fazer… Mas não diga a ela que eu mandei vocês. Tenho medo dela. “
“Aproveite e quando estiver em Oz, vá ver o mago” Rose disse à AriBells enquanto se afastavam da anêmona. “Peça um pouco de coragem a esta criatura. “
AriBells cogitou a idéia de pedir um coração para a sua amiguinha também, mas ficou com medo da nadadeirada. Então elas seguiram até a caverna da Bruxa do Mar.
“Alô? Bruxa do Mar?” AriBells gritou, mas ninguém respondeu. “Será que não tem ninguém em casa?”
“Aparentemente não… Ou ela sabia que você estava vindo e se escondeu… Vamos acabar logo com isso. ” A peixinha logo entrou e pegou um frasco que continha uma pequena poção. “Aqui diz: Aquele que entrar em contato com a poção se tornará humano por cinco horas. Caso queira permanecer humano você deverá beijar um antes do prazo. Contra indicações: Caso passe às cinco horas e você não beijar o humano, algo terrível acontecerá. Em casos de vampiros, lobos ou outras criaturas mitológicas, consulte o seu médico. “
AriBells abriu o frasco.
“Cuidado com esse negócio para não cair em mi…” a peixinha disse, mas já era tarde demais. AriBells, atrapalhada, deixou cair o frasco, derramando a poção e entrando em contato com as duas.
Rapidamente, Rose ganhou pulmões e seu corpo se transformou em uma linda humana de longos cabelos dourados. AriBells, por sua vez, criou pernas ao invés da longa cauda de peixe. Rapidamente elas nadaram até a superfície.
“Você está bem?” Rose perguntou ofegante.
“Sim… Puxa Rose, que consideração… Esse corpo está fazendo bem a você” AriBells disse, enquanto nadavam até a margem.
“Bem uma ova… Eu só queria saber se está bem, pois agora eu vou te matar. Olhe pra mim, eu virei uma humana… HUMANA. Comedora de peixe e adoradora de cães… Que nojo!”
“Deixe de bobagem, Rose. Você está linda. ” AriBells disse, tentando ficar em pé em terra firme, mas caia toda vez que tentava. “Esse negócio de andar é mais difícil do que eu pensava. Como está se saindo Rose? Rose?”
Olhando o seu reflexo na água, Rose viu a linda criatura que se refletia. Permaneceu vinte minutos contemplando a figura dourada que estava ali. Estava tão encantada que se jogou para tentar alcançá-la, mas começou a afundar e a se afogar.
“Rose!” AriBells gritou. “Socorro, minha amiga está se afogando. “
De repente, três figuras saíram da casa. Uma delicada criatura de cabelos caramelos, o pianista de cabelo bronze e uma figura alta de cabelos loiros. Rose estava inconsciente quando a figura loira havia se atirado na água para salvá-la.
“Só há uma coisa a fazer. ” A figura loira chamada Carlisle disse. “Edward, me ajude aqui”.
“Agora não, Carlisle.” Edward disse, contemplando a menina à beira do lago. Ela tinha o cheiro de flores que ele tanto havia gostado e era desastrada ao ponto de não conseguir se equilibrar em suas pernas.
Então, Carlisle mordeu a garota, transformando-a instantaneamente em vampira”.”
- Pensei que o processo durava três dias. – Nessie me interrompeu novamente. Será que Edward ficaria zangado se eu amarrasse e amordaçasse esta criança?
- Não dispomos de três dias, Nessie. – eu justifiquei. – E, por favor, NÃO INTERROMPA MAIS O TITIO!
“Então o pai de Edward transformou Rose em vampira. Quando viu no que tinha se transformado, a garota deu um chilique.
“Seu imbeciiiiiiiiiil. Energúmeno. Eu lá queria virar vampira? Eu te pedi alguma coisa? Infeliz!”
Atraído pela gritaria, Capitão Jammett Sparrow veio ao encontro da criatura mal humorada. “Eu naveguei os vinte… “
“Sete. ” a delicada criatura de cabelos caramelos corrigiu.
“Sete mares atrás de uma criatura tão bela e mal humorada. Você não sabe o quanto eu esperei por você. “
“Cara… ” Edward se manifestou. “Essa fala é minha. Eu ia usá-la daqui a pouco. “
“Mas quando você fala soa tão clichê. Ao invés disso, vá arranjar uma roupa para a menina humana que está usando esse biquíni de conchinhas. “
“O meu nu te incomoda?” AriBells perguntou.
“Bom… A mim, um pouco. ” Edward confessou. “Não acho prudente. Devíamos esperar até depois do nosso casamento. “
“Mas eu preciso que você me beije em vinte minutos, se não o prazo vai acabar e eu voltarei a ser sereia. “
“Só depois do casamento. ” Edward disse. “Enquanto isso, por que não vamos nadar com os golfinhos, escalar as montanhas, tocar piano?”
AriBells olhou incrédula para Edward. “Não. Você não sabe o quanto EU esperei por você. “
“Querem parar com isso? Essa fala é minha!” Edward se irritou. “Agora eu não vou beijá-la e ponto. “
AriBells não se conteve, derrubando o pobre Edward no chão, segurando o seu rosto e dando um beijo. De repente, sua pele ficou pálida e seus olhos dourados.
“Viu só o que você fez?” Edward exclamou. “Não é assim que a banda toca… Eu tinha que compor uma música, fazer você se apaixonar por mim, fazer doce quando você tentasse me agarrar à força, aí sim você deveria se transformar em vampira. “
Então, extremamente irritado, mas vendo que não tinha saída, o vampiro Edward casou-se com AriBells, assim como o belíssimo capitão casou com a linda e mal humorada vampira. Depois que se acostumou com a idéia, Edward viu que não foi tão ruim assim e eles viveram felizes para todo o sempre. E fim”.
Olhei a criaturinha adormecida na caminha. Mas será?
- Eu não acredito que Renesmee dormiu de novo. – eu saí bufando do quarto, não reparando que tinha companhia.
- Mas é claro. São histórias para ninar… – Rose disse, chegando de fininho.
- Ursinha! Você chegou! – eu disse, dando um grande abraço de urso em Rose.
- Sim, resolvi fazer uma surpresa e chegar mais cedo. Nós podíamos alugar um filme ou alguma coisa assim. – ela disse, abrindo a porta do nosso quarto. – Mas que diabos…?
Oh-oh.
Eu esqueci meus desenhos espalhados no quarto. Sabem, eu sou muito fã da série Lost e resolvi tentar fazer um final alternativo, descobrindo que Rose era o monstro da ilha. Aparentemente a minha ursinha não gostou do desenho que eu fiz dela.
- EMMETT! – ela gritou com o grande cartaz na mão.
- Ah, ursinha. Cadê o seu amor à arte? – eu quis saber.
- Amor à arte? Este lixo? Por favor, Emmett, você me desenhou com quatro braços, antenas e VERDE!
- Verde fica tão lindo com seu tom de pele, amoreco! – eu tentei justificar.
- Isto está ridículo! – ela gritou.
- Você acha que a esposa de Van Gogh tentou impedi-lo? Não, ele o estimulava.
- Quer estímulo? Eu vou te dar um estímulo. – ela perguntou, se aproximando.
Não lembro exatamente como foi que Rose se descobriu uma artista. Os outros adoraram sua pintura e sua escultura, mas sinceramente eu não gostei tanto assim. Sabem, ela levou essa idéia de Van Gogh muito a sério, então ela pintou um retrato meu e arrancou a minha orelha para colar nele.
O que ela fez com o resto?
Fez sua própria versão de Davi, do Michelangelo, misturada com a Vênus de Milo.
Então cá estou eu, nu na sala com apenas uma folha de videira cobrindo as minhas vergonhas e sem meus braços. Ainda bem, pois eles estão escrevendo para vocês.
Assim que Rose acabar com isso tudo, contarei mais historinhas.
Com muito amor, músculos e vergonha por estar quase nu (e sim, o nu alheio ainda incomoda Bella) no meio da sala,
Tio Emmett.

Série Diários do Vampiro

Série Diários do Vampiro


O despertar : Irmãos e inimigos mortais, Damon e Stefan Salvatore são assombrados por um passado trágico. Vivendo nas sombras desde a Renascença italiana, eles estão condenados a uma vida solitária: são vampiros. Séculos mais tarde, o destino parece levá-los a percorrer o mesmo caminho que um dia os conduziu àquela vida amaldiçoada e eterna.Em Fell´s Church, na Virgínia, Stefan conhece Elena Gilbert, uma adolescente bela e popular. No encalço de Stefan, Damon procura vingança, e logo Elena se verá divida entre os dois irmãos - e entre o amor e o perigo. Antes de Crepúsculo, um triângulo amoroso entre dois vampiros e uma bela jovem conquistou uma enorme legião de leitores. O Despertar, primeiro volume da série de L. J. Smith foi lançado originalmente em 1991.

O Confronto : Segundo volume da série que já conquistou milhares de leitores no Brasil. Elena está apaixonada e tem certeza de que Stefan é um amor para a eternidade. Mas a cada vez que Damon se aproxima, fica evidente um vínculo profundo entre os dois.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Avisos

Genteee.
Desculpem-me pelo abandono literario, isso aconteceu comigo também.
Além da ofensa a minha inteligencia e ao meu bolso, (to sem grana pra comprar livro), houveram algumas mudanças aqui.
Entraremos em reforma, Logo estaremos de cara nova.
E teremos coisas novas aparecendo por aqui.
Aguardem vai ficar show.
Continuaremos com a mesma dinamica, colocando coisa boa e dando nossas opiniões, falando mal também.
Rs*.
Bom pessoas é isso aí, como diria a Ana Carolina.
Mais novidades Só acompanhar.
Bejinhus ♥