segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Quando havia você e eu


É engraçado
quando você se encontra
Olhando pelo lado de fora
Eu estou aqui, mas tudo que queria
É estar lá
Por que me deixei acreditar
Que um milagre poderia acontecer?
Porque agora eu tenho que fingir
Fingir que eu eu não dou a mínima ?

Pensei que você era o meu conto de fadas
Meu sonho quando eu não estivesse dormindo
Um desejo feito para uma estrela
Que está se realizando
Mas o que todo mundo podia notar
Que eu confundi meus sentimentos
Com a realidade
Quando eu estava com você...


Pra ler o texto completo acesse http://devaneiosdagarota.blogspot.com/

sábado, 16 de outubro de 2010

Oi povo, bom to aqui pra divulgar meu novo blog...
Na verdade é um reservado só para os meus escritos...
É só uma separação, não significa que não estará aqui, só que lá será mais completo.

Então, ai vai o link:::


Acessem lá...
Beijos

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Odeio te amar

Isso é o quanto eu te amo
Isso é o quanto eu preciso de você
E eu não suporto você
Tudo o que você faz, me faz querer sorrir
Será que eu posso não gostar disso por um instante?
Não ... mas você não me deixa
Você me chateia garota, e depois me beija
De repente eu esqueço que estava chateado
Nem me lembro do que você fez

E eu odeio isso
Você sabe fazer exatamente o que
Para que eu não fique brava
Por muito tempo, isso é errado.
Mas, eu odeio isso
Você sabe exatamente como me tocar
Para que eu não queira mais discutir nem brigar
Então eu detesto te adorar

E garoto eu odeio o quanto eu te amo,.
Não suporto o quanto eu preciso de você
E garoto eu odeio o quanto eu te amo,.
Mas eu simplesmente não posso te deixar
E eu odeio te amar tanto assim

E você sabe completamente o poder que tem
O único que me faz rir
Triste e não é justo o modo como você se aproveita do fato
De que eu te amo além da razão
E isso não é certo

E garota eu odeio o quanto eu te amo,
Não suporto o quanto eu preciso de você
E garota eu odeio o quanto eu te amo,
Mas eu simplesmente não posso te deixar
E eu odeio te amar tanto assim

Um dia desses talvez sua mágica não me afete mais
E seu beijo não me enfraquecerá
Mas ninguém nesse mundo me conhece como você
Então você provavelmente terá sempre um feitiço sobre mim

Isso é o quanto eu te amo
Isso é o quanto eu preciso de você
Isso é o quanto eu te amo
Isso é o quanto eu preciso de você

E eu odeio te amar tanto
E garoto eu odeio o quanto eu te amo,
Não suporto o quanto eu preciso de você
E garoto eu odeio o quanto eu te amo,.
Mas eu simplesmente não posso te deixar
E eu odeio te amar tanto assim
E eu odeio te amar tanto assim

assim ...

Você me Faz tão bem...

Quando eu me perco é quando eu te encontro
Quando eu me solto seus olhos me vêem
Quando eu me iludo é quando eu te esqueço
Quando eu te tenho eu me sinto tão bem

Você me fez sentir de novo o que eu
Já não me importava mais
Você me faz tão bem
Você me faz, você me faz tão bem

Quando eu te invado de silêncio
Você conforta a minha dor com atenção
E quando eu durmo no seu colo
Você me faz sentir de novo
O que eu já não sentia mais

Você me faz tão bem
Você me faz, você me faz tão bem
Você me faz, você me faz tão bem
Você me faz, você me faz tão bem

Não tenha medo
Não tenha medo desse amor
Não faz sentido
Não faz sentido não mudar
Esse amor

Você me faz, você me faz tão bem
Você me faz, você me faz tão bem
Você me faz, você me faz tão bem
Você me faz, você me faz tão bem


Composição: Tico Santa Cruz

sexta-feira, 8 de outubro de 2010


Adoraria poder te ver, dar-te um abraço e dizer que o amo com toda a minha alma, mas nem tudo é possível.

Então, permaneço assim, te amando, seguindo, vivendo, sofrendo, chorando.

Espero que chegue logo o dia em que poderei te encontrar, meu coração clama por teus carinhos, meu coração chora e não suporta mais ficar sozinho.

Preciso de alguem p caminhar, p amar e poder dizer, que tudo o que eu mais snhava aconteceu, poder viver com vc...

Uma linda historia, um conto de fadas, onde a felicidade nunca tem fim....


quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Preciso de Alguém




Preciso de Alguém

Eu tenho andado por aí
Sempre menosprezando tudo que vejo
Faces pintadas, preenchendo lugares que não alcanço

Você sabe que eu preciso de alguém
Você sabe que eu preciso de alguém

Alguém como você, tudo que você sabe, como você fala
Amantes incontáveis disfarçados nas ruas

Você sabe que eu preciso de alguém
Você sabe que eu preciso de alguém
Alguém como você

Saio andando pela noite, enquanto você vive, eu vou dormir
Começando guerras para sacudir o poeta e a batida
Espero que faça você notar
Espero que faça você notar

Alguém como eu
Alguém como eu
Alguém como eu, alguém

Alguém como você, alguém
Alguém como você, alguém
Alguém como você, alguém

Eu tenho andado por aí,
Sempre menosprezando tudo que vejo.

domingo, 3 de outubro de 2010

Vontade de Matar






- Não faz 4 dias que ele foi enterrado. Okay, mas... Tudo bem. Já estou saindo. Ainda não me falaram nada... Não precisa chorar Thamires, quando voltar-mos, agente passa na casa da mãe dele. Tá bom, tchau. - desliguei o celular.
Coloquei uma camiseta e fui até a pia do banheiro para escovar os dentes. Nossa, desde o assassinato de Kauê não consigo dormir direito, é como se ele ainda estivesse ali comigo. Meu melhor amigo. Meu rosto está amassado e com olheiras. Nem vou fazer a barba hoje. Nem está tão grande.
Thamires me pediu para que eu fosse encontrá-la no cemitério Vila Mariana. Ela namorava meu melhor amigo Kauê Shimoda, asiático, fora assassinado na própria casa com 13 facadas na região do coração. O engraçado é que quem merece não morre assim.
Depois de uma tentaiva inútil de melhorar o rosto, peguei as chaves e fui pegar o carro na garagem do edifício. Já sentiu a sensação de estar sendo observado? Parecia que algo me seguia, como se fosse algum detetive da polícia que estivesse vigiando as pessoas próximas à Kauê, já que na cena do crime, não houvera arrombamentos, roubo e nem nada mais macabro que sua morte.
Não dei atenção ao tal detetive que não fazia seu trabalho muito bem e lliguei o carro. Ao colocar o carro na marcha ré, senti o carro passar por cima do que me pareceu um corpo. Entrei em pânico. Aproveitei que não havia ninguém mais no estacionamento subterrâneo para dar uma espiada no estrago.

O que o sono faz às pessoas? Ele as enlouquece? Faz coisas se mexerem mesmo ela estando paradas e completamente imóveis? Não havia nada embaixo do carro. Sem vestígios de sangue, o pneu não estava furado, não havia sacos de lixo nem nada. Só me pergunto: Que lombada foi aquela?
Entrei no carro novamente.
- Onde você está? - perguntou Thamires ao celular.
- Tô na Lacerda Franco. Só vou virar à esquerda e depois à direita e pronto. Feliz? - opa! Péssima pergunta pra agora. - Não foi isso qque quis dizer, não nesse sentido.
Ela desligou o celular. :T
Eu já não era muito fã de cemitérios, principalmente visitá-los depois das 19 horas.
Não foi difícil encontrar Thamires, sentada no chão olhando a lápide do corpo de Kauê ao longe.
Lugares assim, quando você anda, sente um desconforto nas costas... Uma insegurança. Como se seu anjo da guarda não estivesse te seguindo mais. Apressei o passo.

- Há quantas horas está aqui? - perguntei. Seus cabelos que eram lisos e bem cuidados, agora estavam bagunçados acho que de tanto ela chorar e passar a mão para o lado. Seu rosto estava pálido, o rímel borrado. Seu jeans estava sujo da terra que tinha no chão do cemitério.
- Não sei. - ela me disse como se estivesse sem ar. Olhei bem pra lápide e já até me cansei. Como ela ficou tanto tenpo ali? Que coisa chata, era como se passasse um clipe com seus momentos. Ela fitava com vontade a lápide onde indicava: KAUE MATZACUDA SHIMODA
*14-FEV-1982 +10-OUT-2010 MENTIRAS SÃO FRACAS, ELAS SEMPRE PERDEM, A VERDADE É DE DEUS POR ISSO SEMPRE APAREÇE. Li e re-li a frase para passar o tempo.
Thamirez ao me olhar de verdade perguntou:
- Como sabia que eu estava aqui?
Agaixei-me para olhar em seu olho.
- Tá doida? Nos falamos no celular não tem menos de 10 minutos.
- Meu celular estava com o Kauê quando ele... - ela apertou os olhos - Os policiais levaram para fazer alguma coisa. Ficaram de me entregar depois. - ela passou a mão no cabelo outra vez. Ela cobriu o rosto com as mãos. - Não avisei ninguém que viria, como soube que eu estava aqui.
Efeito do sono? Não, dessa vez era alguma maluquice, e minha eu sei que não era.
- Thamires, como é que eu falei com você mais de cinco vezes hoje e você me diz que não está com seu celular há 4 dias? Ontem falei duas vezes com você!
- Sérgio eu já disse que meu celular não está comigo. Se quer saber, ontem eu estava na casa da minha avó ainda. Não pude deixá-la até meu tio Daniel chegar. Sendo que eu estava desesperada pra sair daquela cidadezinha e vir para o enterro... Dele. Mas nem pude. Chorei a noite toda quando minha disse.
Meu estomago começou a revirar. Aquele lugar já estava me dando náuseas.
- Eu juro que não entendo. Era você... era você! - eu tava começando a surtar com a idéia de estar louco. Mas eu tinha no consiente que era o sono. Mas... anteontem eu não estava com sono quando falei com "ela", não tanto pelo menos. Mas agora era diferente, 41 horas.
Fitei a lápide de Kauê para tentar me distrair por alguns segundos, mas estes pareceram horas. Por passe de mágica, fui levado à lembrança da nossa penultima noite juntos. Me peguei pensando em nós, melhores amigos numa balada de eletrônica, no dia que eu apresentei a Vanessa para ele como minha namorada. Não sei o porque, mas lembrando disso, pude ver detalhes dessa lembrança. Como ele a olhou, como ela o olhou e como eu estava bêbado naquela noite. Não sabia quem me levara ao meu apartamento ou trouxera meu carro. Acordei de ressaca e fiquei em casa. Sorte que era domingo. Quando fiquei totalmente sóbrio, peguei meu Smart e liguei para Thamirez pra saber como tinha sido a noite passada. Pois eu não me lembrava de nada. Lembro-me de quase tudo da conversa.



- E quem levou a Vanessa pra casa? - perguntei.
- Depois que levamos você até aí, Kauê me deixou em casa e disse que podia levar a Vanessa até a dela.
- Humm. Beleza. E aí, ele te mestrou a aliança?
- Que aliança? - senti sua voz de animação total.
- Ops. Desculpe os Spoilers, pensei que ela tinha te mostrado. - ela deu um grito
muito alto, então me despedi e desliguei, só não sei se ela me ouviu.
Tentei ligar para Vanessa, mas só caía na caixa postal. O mesmo acontecia com o de Kauê. No instante fiquei preocupado pensando que poderia ter acontecido um acidente ou algo do tipo, mas também pode ser que um está sem rede e o outro descarregado.
Perto da hora do futebol, fui ao bar de um amigo que ficava na esquina da minha rua para ver o jogo lá e tomar algumas cervejas ou Coca com Montilla. Mais tarde eu passaria na casa de Vanessa para amá-la um pouquinho. O jogo começou.
Despertei do devaneio meio assustado.


Olhei para a mão de Thamirez. Não havia sinal de anel algum. Por quanto tempo eu apaguei sem que ela percebesse.
- Vamos sair daqui Thami? Preciso dormir e você comer um pouco. - levantei e estendi a mão para que ela tivesse um suporte para levantar.
Ela se agarrou ao meu braço enquanto subíamos a pequena ladeira até o portão de saída.
Tive a impressão de alguem atrás de mim chamar meu nome. Mais uma vez o sono, sempre ouço milhões de vozes em minha cabeça e me distraio fácil, por isso, decidi deixar o carro ali e ir a pé para casa. Mais tarde eu pegaria o carro.
Na calçada do cemitério, Thamires ainda estava agarrada em meu braço. Acho que um estava servindo de apoio ao outro. Fazia 4 dias que eu não a via. Seu namorado estava morto e ela precisava mesmo de um apoio. Não sei de onde, apareceu um louco na nossa frente e falou em nossa direção:
- Eu não gosto de você! O que fez não tem perdão. Só passei pra dizer que ele te espera com sua família. Não demore!
O louco passou por nós e seguiu seu rumo. Nos entreolhamos.
- Ele disse pra você ou pra mim? - perguntei.
- Nem ouvi o que ele disse. - ela deu de ombros.
Deixei Thamires em casa. Passei no primeiro bar que vi e pedi um café bem quente. Em seguida fui na delegacia onde estavam apurando o caso de Kauê tentar retirar o celular de Thami. Depois de horas argumentando, e depois deles informarem que já não precisavam mais, consegui retirar o celular de Thami, assinando um relatório que nem sei exatamente do que era. Não pude ler, só estava precisando saber o que continha naquele celular.
Quando cheguei em casa, o sono e o cansaço me fizeram desmaiar na cama, afinal eu precisava estar recarregado para o dia seguinte. Não foi difícil sonhar com aquelas cenas outra vez. As que mais me fazem perder o sono.
Estava eu no bar, vendo o jogo do palmeiras e guarani, quando sentou o primo do Kauê no banco ao meu lado.
- E aí Jeff? Beleza? - cumprimentei-o
- Beleza cara. Nem chamou o Kauê pra vir beber com você hoje? - seu tom de voz era meio presunçoso.
- Nem sei onde ele está. Liguei pra ele mas só dava caixa postal.


- Ah! Ele desligou o celular mesmo, antes de eu sair pra trabalhar.


- Você trabalhou hoje? - Vida de porteiro é dura. Não estudou, se lascou! - eu ri dando-lhe um soco leve no braço.


- Pois é. Não é facil mesmo. Pra uns e até legal, enquanto uns saem para trabalhar e outros dormem, outros levam mulheres da balada pra dormir em casa.


- Kauê fez isso? Quando?


- Hoje oras. - ele parecia que queria chegar a algum lugar. - Hoje de madrugada vocês não estavam numa balada aí?


- Sei, mas nem lembro muito, fiquei bêbado lá. Comemorando a promoção lá no trampo.


- Humm, legal. Parabéns. - ele apertou minha mão. Ele demonstrou estar feliz de verdade. - Só acho que se a Thamires souber ela não vai gostar.


- Claro que ela não vai gostar, traição é traição. Eu não suportaria.


- Acho que eu matava um se alguém me traisse. - ele disse me olhando estranhamente.


Para descontrair e tentar olhar o jogo, eu disse:


- Seu macabro! - rimos sem parar.


O bar inteiro se agitou com um gol do palmeiras.


- Agora eu bebo com alegria. Verdão tá 1 à 0.


- Agora só preciso de uma loira como a que meu primo levou pra casa hoje. - ele disse feliz com o gol do palmeiras.


- Uma loira? - levantei a sombrancelha.


- Antes de sair, eu o ouvi a chamar de Va... Va alguma coisa. Vanessa! É foi isso.


Quase cuspi a cerveja na camisa de um homem que estava sentado no banco à minha frente. Estavamos encostados a um balcão.


- Como é? - loira e se chama Vanessa, estava com Kauê, sendo que ele foi levá-la pra casa. Os dois celulares estavam desligados até aquela hora. Jeff ainda não voltara pra casa desde que saira do serviço. Céus, será que... não!


- Quando a vi mais cedo, podia jurar que eu ja tinha visto aquela moça com você antes. Talvez você já tenha ficado com ela.


- Acho que você ta falando de alguem que eu conheço. - tomei outro gole Montilla com Coca. Minha sobrancelha estava levantada, era assim que acontecia quando eu começava a me irritar.


- Conta essa história direito. - segurei no braço dele, talvez forte demais.


- Ei, larga aí! Se aquela era sua mina, deveria bater no Kauê, o talarica sem vergonha, eu nem sabia. - ele defendeu-se - Só tava comentando.


- Beleza. - tentei me acalmar. Peguei uma nota de R$ 10,00 e dei ao meu colega dono do bar. Sai em disparada do bar.






Parecia que eu só tinha fechado os olhos. Acordei todo soado. Um calor como jamais tinha feito antes. Me senti sem ar. Tirei a camiseta. Na hora vi o celular de Thamires que ainda estava dentro de um saco plástico. Peguei o celular e começei a mexer a procura de informações. Fui primeiro nas ligações feitas. Confirmado, eles haviam se falado por quase uma hora no dia da morte do Kauê. Certamente foi depois de uma bela madrugada de sexo proibido, daí ele ligou para conversarem sobre o que tinha rolado, e que agora estava gostando mesmo dela e essas babaquices que o Kauê faz com todas. Mas com a minha Vanessa e ele tendo a amorosa Thami? Quase destroçei o celular quando fui nas mensagens recebidas. Não prestei atenção no número mas parecia o dela, só a mensagem parecia que pulava do visor do celular. Parecia que a voz de Vanessa gritava pra mim: AMOR, ACHO QUE ESTOU GRÁVIDA, COMEÇEI A SENTIR OS SINTOMAS ONTEM. E AGORA, O QUE FAREMOS? Essa mensagem vi que foi enviada um dia depois de ele morrer, afinal, só foram encontrá-lo morto muitas horas depois. No dia seguinte. Eu o encontrei.


Larguei o celular no chão me lembrando do dia 10, ultimo domingo de Kauê Shimoda.








Depois que saí do bar, me senti um montro, sai correndo pra buscar meu carro e ir encontrá-los. Pegá-los no flagra. Mas não tive essa sorte. Nem mesmo Kauê sabia, mas eu tinha uma chave de sua casa. Uma cópia completa desde a do portão á da porta.


Quando ele saiu do banho, eu estava sentado à uma das cadeiras. Ele levou um baita susto. Já estava vestido, pois se não o tivesse, teria deixado a toalha cair.


- Como conseguiu entrar? - ele perguntou surpreso.


- Não estava trancada. Por que está nervoso?


- Olha... Sérgio, antes que meu primo diga alguma coisa...


- Achou que eu não saberia, né? - levantei-me da cadeira. Ele recuou uns dois passos.


- Calma aí Sérgio. Thami deve ter lhe contado que...


- Pobre da Thami, enganando-a e com quem? Com a Vanessa Kauê! - Não aguentei e dei-lhe um soco no nariz com toda a minha força. Ele caiu pra trás batendo a cabeça na quina da mesa que era quadrada, o que fez a parte de trás da cabeça cortar-se. Ele caiu quase desmaiado no chão.


- Ai minha cabeça... - ele gemia, ou melhor, chorava.


- Isso, chora seu traidor do caralho! Cadê aquela sua frase que você queria por na sua tumba? "Que a verdade é não sei o quê, não-sei-o-que-lá." Hein? - saquei uma faca de afundei em seu peito sem me importar com sua dor ou o sangue que jorrava dali. Depois de fazer a faca ir e voltar algumas vezes, meu braço cansou e minha raiva já tinha passado um pouco. Precisava limpar a bagunça.


Sem pressa alguma, procurei um vidro de alcool que eu sabia que el tinha, do ultimo churrasco que fizemos. Passei em meu punho e no nariz dele. Limpei todos os vestígios que consegui. Começei a andar por cima de tapetes e panos. Evitei soar, limpei digitais da porta, da cadeira, mesa... Não havia nada para me incriminar.


Consigo lembrar ainda que, quando me preparei emocionalmente, quando pensei melhor no que fiz, decidi ir até lá começar o teatro. Foi então que fingi que corri até a mãe de Kauê para contar-lhe de seu assassinato. Só precisava agora acabar com a mãe e o bastardo amarelo.


Foi simples, a peguei desprevenida quando ela saia da escola onde lecionava à noite e a arrastei para trás da escola. Tapei sua boca e não deixei que ela me visse. Dei uma facada em suas costas, na região da barriga, com a intenção de matar somente o filho de uma puta, literalmente. E para me vingar dela, bati sua cabeça numa árvore, com força suficiente de deixá-la desmemoriada. Essa era a intenção na verdade. Larguei-a desacordada. Com certeza no dia seguinte eles a encontrariam. Oh, foi mal, dia seguinte é feriado das crianças. Acho que os insetos vão ter o que comer essa noite.






Mas depois dessas experiências de assassino profissional, tenho sentido coisas, ouvido coisas. Ah é, lembrei de olhar no celular para saber com qual Thami eu estava falando. Não era possível uma coisa dessas.


Mexendo nos menus de chamadas recentes em meu celular, me assustei com o impossível número para qual eu ligava e recebia as chamadas de Thami. No visor do celular, havia os caractéres impossíveis de alguma operadora: HH666. Telefône do inferno? Impossível, essas coisas não existem. Meu celular começou a vibrar na minha mão. Alguem estava ligando... um tal de HH666...


Um arrepio tomou conta de todo meu corpo. Deixei-o chamar enquanto eu olhava ligações recentes minhas no celular de Thami. Nada.


Meu celular atendeu automaticamente e ainda por cima no viva-voz. Agaixei-me na cama para ouvir.


- CALMA AÍ SÉRGIO! POR VAFOR NÃO! SOCORRO! SOCORRO! PARA SÉRGIO. - era a voz de pânico e dor de Kauê no celular. Antes de continuar aquela tortura. Taquei meu celular na parede. Pareceu funcionar pois a bateria foi para um lado e o chip para o outro. Para não enlouquecer, fui até onde eu tinha estacionado meu carro, na frente do cemitério, e iria na casa de Thamires.




Quando cheguei, tive uma surpresa em ver uma espécie de "novo velório" na sala de Thami. A Sra. Shimoda, mãe de Kauê, estava sentada no sofá, com Thami detada com a cabeça em seu colo.. A Sra. Shimoda alisava os cabelos de Thami enquando ela chorava segurando a barriga. O irmão mais novo de Thami, Victor de 17 anos, estava falando com dois médicos que estavam no portão. Quando entrei, cumprimentei-os normalmente. Sem entender exatamente o que eles faziam ali.




- Thami, o que houve?


Ela não me respondeu. A Sra. Shimoda cuidadosamente deitou a ex-nora numa almofada e veio ter comigo perto da cozinha.


- O que aconteceu com ela? - perguntei preocupado.


- Ontem, depois que a trouxe, ela jura que recebeu uma ligação de Kauê, de um número estranho que mais parecia um código, pedindo socorro. Ele queria que ela o salvasse e o tirasse das mãos e da faca do assassino.


- Ele disse... quem era? O assassino? - perguntei mostrando interesse.


- Santo Deus. Não me diga que você acredita mesmo nela? - ela olhou tristemente para os sofá onde Thami estava. - Já que a avó não está aqui para ajudá-la, eu sou a unica que pode, por isso chamei os psiquiátras para...


- Leva-lá a um sanatório? - espantei-me. - Acha que ela está louca?

- Bom... é que... além disso, ela está sofrendo de depressão desde que o Kauê morreu. Até eu, que sou mãe dele estou sendo mais forte. Mas... ela ficou assim depois que prdeu o bebê.

- Que bebê? Ela estava grávida?

- Sim, ela deu a notícia por torpedo, vê se pode?

- Não consigo entender... o celular dela estava com o Kauê.

- É que, depois que levaram você pra casa, naquele dia que você sairam, ela, meu filho e sua namorada passaram na casa dele pra acho que dar uma acordada, e também a Vanessa precisava usar o banheiro, além de lavar o rosto e etc, daí a Thami deitou-se na cama e pra esperar Vanessa e largou o celular na cama dele, esqueceu. No dia seguinte, ela mandou pelo meu celular o torpedo para o celular dela, contando a notícia da suposta gravidez. Mas ela ficou triste quando não obteve resposta.
Comecei a ficar sem ar. Não queria mais ouvir aquilo.
- Desculpe-me Sram Shimoda, ele era meu melhor amigo e... esse monte de coisas me deixa muito abalado. Preciso ir.
Aliás, eu precisava ir num lugar antes.
Com o celular de Thami, que eu esquecera de devolver, disquei o numero de Jeff.
- E aí Jeff, beleza? - eu disse com animação.
- Fala Sérgio. O que manda?
- Humm, tem como voçê me encontrar na avenida Turmalina? Perto do Parque da Aclimação?
- Agora? Tá tarde véio.
- Por favor? - insisti. - Preciso conversar com algum amigo.
-Ta bom, to indo. Te encontro em 20 minutos.
Eu o esperei pacientemente. A armadilha estava armada. Ele tinha que me contar que palhaçada era aquela. Eu tinha sacado metade dela. Como ele era formado em Hardware e em outros cursos de computação, ele sabia como hachear tanto computadores como aparelhos celulares. Seria fácil para ele codificar algum celular para aparecer o código: HH666 que poderia ser muito bem "Health hell - Saúde infernal" - que ele sempre falava quando estava gripado ou com qualquer coisa fora do padrão da saúde - e 666, o número da besta, para me assustar de alguma forma. Agora, as presenças, o corpo que atropelei na garagem e a ligação tanto pra Thami quanto pra mim, isso... não sei explicar.
- Demorei muito? - ele perguntou.
- Vamos entar no parque. - chamei com a voz seca.
Ele não entendeu muito bem, mas me seguiu. S
Senti sua respiração mudar, ele ofegava. O medo já havia o possu[ido. Eu o estava levando para um lugar vazio, onde não houvesse testemunhas para a minha faca agir.
Quando paramos perto de uma árvore de aparência bem antiga, ele disse pra me surpreender:
- Deixe-me ver a faca que está presa ao seu cinto, nas suas costas?
- Como sabe que...
- Ela parece ser feita de prata. Pois é brilhante, jamais foi usada a não ser para assassinar seu melhor amigo e sua namorada.
Eu avancei contra ele, colocando meu braço para enforcá-lo contra a árvore.
- Vai me matar como matou os pobres inocentes?
Nessa hora nem sabia mais o que fazer, a palavra inocentes me deu um forte arrempedimento num coração que eu nem tinha mais, depois ouvi um farfalhar atrás de mime um grito no mega-fone: PARADO! LARGUE A ARMA E MÃOS NA CABEÇA! DEVAGAR! - O filho da puta tinha trazido policiais. mas como ele fez para me incriminar?
- Assim como você, sou louco também, maluco, doido por facas. Ah... como elas brilham... como elas cortam facilmente a pele de alguém, é uma coisa fascinante não acha? Por isso que gostamos de matar com elas. Gosto do som que faz, e você?
- Cala essa boca seu cretino inútil - deilhe dois socos no estômago.
- MANDEI LARGAR A ARMA! AFASTE-SE DA VÍTIMA E MÃOS NA CABEÇA! - os policiais avançavam lentamente. - VOCÊ NÃO VAI SE MACHUCAR, NÃO MACHUQUE-O TAMBÉM!
- Eu só brinquei com você. Eu queria ver você matar. Saber se tinha coragem. Por que, eu vi muito você andar com a Thami e jamais nem trepar com ela. Porra, pensei que você fosse gay. Daí inventei a história mais burra e você caiu. E sabe por que? Por que você é um burro, assassino barato. Tem muito o que aprender. Te dou uma chance de se vingar quando sair da prisão. Ah, antes que eu me esqueça, acharam o corpo da Vanessa. Tive coragem de filmar e entregar pra eles. Tadinha dela, nem fez nada...
- Argh! Por quê?! - gritei pra ele enforcando-o mais uma vez Quando fui esfáqueá-lo, senti por menos que uma fração de segundo, duas balas perfurarem meu crânio. Jamais vou saber a resposta dessa minha pergunta.


Edson de Oliveira
(@eokino)
Inspirado em um de meus sonhos malucos.
Ele tratava exatamente disso, um assassino que não soube por que e como foi enganado. Foi só a loucura do primo de seu melhor amigo, que teve a satânidade de criar um plano desse só pra acabar com a vida de um digamos... amigo. E sem ter um motivo, pelo menos, que Sérgio saiba.

Já perdeu oportunidade por medo de tentar?

Já perdeu oportunidade por medo de tentar?

Answer here

- Vc já imitou sua mãe depois dela ter brigado coom voce?! #eusim HAHA'

- Vc já imitou sua mãe depois dela ter brigado coom voce?! #eusim HAHA'

Answer here

sábado, 2 de outubro de 2010



Você já amou alguém tanto
Que você mal consegue respirar?
Você é igual a mim
Mas quando se trata de amor
Você é tão cego
Amor,
Talvez o nosso relacionamento
Não seja tão louco quanto parece
Talvez seja isso que acontece
Quando um tornado encontra um vulcão
Só sei que
Eu te amo muito...


Maya França (São Paulo - SP)_

Honra ao Mérito de Escritor. - Humpf!

Dia 30 de Sembro!
Humm. Esse foi um dia importante e vou guardá-lo para todo o sempre.
Ao ganhar o que considero Prêmio por Valorização e Reconhecimento de Perfeita Obra-Literária, percebi que enquanto um já tem a certeza, outros não tem a esperança de que algo dará certo e só esperam a premiação passar para sair daquela tortura já que aceitou que não vai ganhar nada mesmo.

Em agosto, meu amável professor de Biologia (Almir, The best of the Best's), organizou uma espécie de olimpíadas em meu colégio para promover o meio ambiente. Teríamos uma série de 13 modalidades a serem realizadas, uma por dia, apartir de 13 de Setembro. Essas modalidades, cada uma era avaliada por algum professor em pontos para serem somados no final. O prêmio para a sala que arrecadasse mais pontos era de um passeio VIP ao parque de diversões Hopi Hari e mais alguma coisa que não me recordo.
Minha sala é composta por: bagunceiros, brincalhões, desenteressados, jogadores de truco, preguiçosos, 1 inteligente (adivinhe quem é) e uns outros que... esperam alguem resolver alguma coisa para eles clicarem em CTRL+L e ficarem numa boa. Com isso, nossa sala não tinha chance alguma de progredir e ir ao tal parque de graça.
Eu fiz a minha parte, mas com o propósito de mostrar o meu trabalho de escritor. Não vacilei, fiquei quase 5 aulas completas escrevendo uma história adaptada sobre o meio ambiente que havia trabalhado nela há algum tempo. Foram 9 páginas, mais de 10 minutos esperando minha mão se recuperar do músculo dolorido na palma, 4 tentativas fracassadas de segurar a caneta como antes eu segurava no começo do original e uma pausa para o intervalo.

Isso deu o resultado de 1440 pontos, que foi revelado no dia 29 e me deixou na frente de duas outras salas.
O professor Almir deixou bem expecífico, que o prêmio foi pra mim, e não para o restante da sala que não ajudou em nada, nem a me emprestar uma caneta preta.
Foi difícil ir até o centro da quadra (onde estava sendo o evento) e receber a minha medalha de Honra ao Mérito. Eu já sabia que ia ganhar, mas na hora, você perde até a confiança. Quando ele anunciou diversas salas que haviam ganhado na Gincana, Simpósio, Reciclagem, Plantações e etc. Quando chegou em Produção Literária, tudo dentro de mim se contorceu mas continuei em pé esperando.
Quando anunciou meu nome como o vencedor do 1C, eu tremi e dei uma olhada para onde estavam alguns dos colegas da sala que eram brincalhões e bagunceiros, mas que eram muito legais comigo e muito engraçados. Eles tentaram me acordar chamando a minha atenção e ir buscar o prêmio. Meu primeiro prêmio de Literatura, que desse, concerteza virá muitos. Eu espero. Ao me colocar a medalha, Almir me deus os parabéns tirou uma fotografia, assim como ele fez com os outros ganhadores. O pessoal da minha sala foi à loucura quando voltei, eles pulavam e gritavam "Nono A eu vou comer o seu bolo". Eu ri, pois eu sabia o significado disso.
O nono A acabou ganhando o passeio para o Hopi hari.
Dei uma boa olhada em minha medalha que estava reluzente em meu pescoço.
Foi a unica medalha que a minha sala ganhou.

Edson de Oliveira
(eokino)

Prova Final I - O corredor do desespero.




Sempre fiz as coisas sem pensar.

Quando eu salvava alguém, era na força do momento e pela necessidade e amizade que eu sentia em meu peito. Mas, ali diante da prova em que Moody me dera para completar, tive alguns segundos para deduzir que não amo a mim mesmo. Eu estava com medo do que vinha à frente. Moody talvez fosse pior que Snape e Snape era perverso, mas suas provas não eram mais que "acadêmicas". Parecia que Moody não lutava contra as trevas, ele praticava, mais ainda que Snape. A primeira fase do teste, foi simplesmente... a primeira.

Tive coragem de de entrar na primeira porta que tinha a minha frente. A porta atrás de mim, a sala de Defesa contra as artes das Trevas, estava muito bem trancada. Nem um Alohomora de Dumbledore a abriria, ou sim. Não sei ao certo. Tive de executar um na porta que estava à minha frente, que consegui sentir, pois a escuridão não me deixava ver nada. Ainda bem que ela não estava longe e não houve nada em meu caminho até ela. Era só uma pequena sala. Comparada a próxima.

Do outro lado da porta, eu via um corredor enorme e escuro. Já até imaginava o que aconteceria a partir do momento eu que eu fechasse a bendita porta. O show de Moody iria começar. Hesitei nos ultimos minutos que eu tinha para isso, ou nos meus ultimos segundos de vida!

Tomei fôlego e fechei a porta. Automaticamente, umas luzes apareceram nos cantos da parede, próximas ao teto. Pude ver as portas que haviam no corredor, mas a que mais chamava atenção, era a que estava de frente para mim, a mais de 30 metros.

Aquele enorme corredor assustaria até o próprimo Moody, eu acho. Deixei a varinha apontada para a frente, para caso de aparecer alguma criatura das trevas de surpresa.

- Potter! - a voz de Moody me assustou por causa da surpresa e ferocidade nela.

- S-senhor? - tentei saber de onde vinha sua voz que ecoava pelo corredor.

- Você está perdendo tempo! Rápido ou está com medo de um simples corredor?

Olhei para a porta que estava no fim do corredor. Aliás, eu nem ia perder tempo abrindo as do meio, pois nunca são, sempre estão trancadas.

- O menino que sobreviveu está tremendo de medo de um desafio que nem pode matá-lo. Anda Harry, suas notas estão caindo. A cada segundo que passa sua note diminui. A srta. Granger está quase no final do desafio. Ela é melhor que você Potter? Reaja!

Ele tinha razão. Na hora em que eu fui reagir, pisei numa espécie de estrela de 12 pontas. Me lembrou a magia voo-doo, mas isso fez com que o desafio começasse. As paredes começaram a se contorcer, a parede atrás de mim começou a me seguir. Uma neblina cobria tudo então voltou a ficar escuro outra vez. As luzes acendiam e apagavam e o rastro dos fantasmas deixavam vestígios no chão que ao pisar, queimava seu corpo inteiro.

A parede avançava lentamente, seu eu demorasse, ela me esmagaria contra a outra parede. Comecei a correr e fazer coisas precipitadas. Tentei abrir porta por porta mas como imaginado, estavam fechadas. Corri em direção a ultima. Moody fez com que o corredor ganhasse vida. O chão me atrasava, ele andava como se fosse aquele aparelho de musculação das pernas dos trouxas: A Esteira elétrica. As paredes além de deixarem o corredor muito estreito e depois bem largo, apareciam mãos não sei de onde, para agarrar nas minhas pernas e me derrubar, em meu pescoço para enforcar e com uma varinha para me estuporar.

Lembrei-me que uma vez Hermione disse que sonhou ou leu isso em algum lugar. Não lembroao certo, mas ela disse que tinha um jeito de fazer com que isso parasse. Mas eu não tava conseguindo tempo suficiente para me lembrar das tantas coisas que Hermione fala.

Finalmente cheguei a ultima porta do corredor, mas para minha surpresa, ela estava fechada.

- Alohomora! - lancei contra a maçaneta. Na mesma hora, a sla fez um barulho ensurdecedor e também as poucas luzes que haviam, ficaram vermelhas e piscando. Certamente o fantasma do antigo Condutor se aproximava, pois os sons de trens e máquinarias estava alto demais. Era como se eu estivesse na sala de máquinas de uma locomotiva.

Abandonei aquela porta e desesperadamente tentei abrir uma por uma. Até a hora de voltar, eu não havia percebido um retrato na parede, e nem havia percebido que o corredor tinha uma curva. Moody transfigurara a sala? O quadro era uma pintura do antigo Condutor que trazia os alunos à Hogwarts no século XVIII. Retirei o quadro da parede e atras dele havia um espaço sufiente para que eu pudesse entrar, só precisava de algo para subir. Dei uma olhada atrás do quadro do Condutor, mas não havia nada além de números. Não dei atenção, a parede da entrada ainda se aproximava para esmagar o que estivesse a sua frente. Lembrei-me que quando começei a correr, eu pisei numa poça de lama, que até por um flash de segundo, perguntei-me por que ali estaria uma poça de água?

Fui até ela com o propósito de congelá-la transformando em um cubo de gelo alto o suficiente para que eu pudesse subir até a abertura que estava atrás do retrato de Moody. O ruim, é que eu não sabia controlar exatamente esse feitiço. Sabia perfeitamente congelar, mas não modelá-lo.

Meu tempo naquela sala estava se esgotando, o relóginho dos 4 minutos começara a tique-taquear me irritando e me desesperando mais ainda.

Tive de improvisar. Moody que me perdoasse pelo quadro, foi a unica idéia que tive. Voltei até onde estava o quadro e tive a sorte de ver alguma coisa como um suporte na parte de baixo da parede, então fiz o que achei que seria o certo.

- Reparo! - e o quadro se fundiu com o suporte, dando uma poa plataforma, mas eu teria de ser rápido para subir ou o quadro quebraria. Foi o que fiz, subi no quadro e imediatamente subi na parede e tive de ter forças para me segurar.

Aquela passagem parecia uma calefação ou uma passagem de ar-condicionado. Era bem apertado, úmido e sujo. O cheiro era de ratos mortos e insetos também. Parecia que Moody tera sido bonzinho nessa, pois tinha um caminho livre. Ele era único. Mas tive raiva de chegar no final dele, não havia nada nele, a não ser uma mesnagem que flutava próxima a parede dizendo: UMA DESSAS ESTÁ DIFERENTE. Moody enlouquecera, todas as paredes eram do mesmo jeito, e não dava para me sertificar direito pois eu estava engatinhando como um bebê. Usei LUMOS para me ajudar a achar essa diferênça, até que achei uma espécie de pino, bem fino e curto em uma das partes baixas de uma parede, era uma espécie de portinha que não demorei para abrir. Lá havia uma chave de bronze que concerteza abria uma das portas.

Dei a volta e pulei da passagem do retrato.

A parede agora já estava próxima as portas.

Corri desesperado para as portas usar a chave, mas ela começaram a falar comigo.

- Ei, não seja burro. Essa chave é daqui! - disse uma porta atrás de mim. Olhei para ela confuso, mas ainda tentando abrir a que estava em sua frente. Esta não falava comigo.

- Sua porta mentirosa, ei garoto, ela abrirá aqui concerteza! - afirmou a porta do lado da que eu estava.

Então a chave teve oportunidade de expressar sua opinião.

- Não deixe que ela me coma. Por favor. Ela irá me comer.

- Para de falar! Sua chave dos diabos! Chaves não falam - uma das portas reclamou.

- Portas também não! - ela retrucou.

- E eu estou falando como? Sou enfeitiçada lembra?

Escutando a discussão delas, esqueci da missão verdadeira. Havia mais de 10 portas ali, em nenhuma aquela maldita chave funcionava. Recomeçei tentando todas novamente. Mas as portas enchiam o saco!

- Você já veio aqui antes.

- Para de tentar.

- Não quero que você a coloque em mim novamente - disse uma escondendo a fechadura. Ela transformou-se em uma madeira qualquer na parede em formato de porta.

- Elas querem me comer, todas elas! - a chave parecia que chorava me implorando para não entregá-la. Mas para qual porta?

Na explicação de Moody, enquanto eu estava pensando an prova anterior, pude ouvir alguma coisa como "paredes engolidoras de abridores", o que tive de ser rápido para deduzir. A chave estava com medo de ser devorada, e ela era uma abridora ou sei lá...

Corri em direção a parede móvel, ams ela já estava próxima de mim, então se a abertura na parede ja tinha passado, o jeito era lançar PERÍCULUM com a varinha e desistir, mas isso é uma coisa que odeio fazer e jamais faço. Com esse pensamento, vi algo meio escurinho e diferente na parede, quando a parede móvel iluminou a parede sólida. Fui até onde eu tinha visto esse escurinho antes que a parede chegasse, foi então que a chave se desesperou e pulou de minha mão. Bem que eu deveria tê-la enfeitiçado desde a hora em que ela começou a falar. Ela era grossa e um pouco pesada, tinah um tamanho maior que as chaves comuns, o que foi fácio de lançar um FLIPENDO para que ela parasse. Quase não deu tempo de colocá-la na parede para que ela fosse mastigada pela mesma. Mas nada aconteceu, a não ser um "clik-clak" atrás de mim. Quando olhei pra trás, todas as portas estavam abertas, somente a ultima que ficava de frente para o corredor estava fechada. Não tive tempo de escolher, entrei na que estava mais próxima.